Demorou aproximadamente duas horas e meia a reconstituição da morte do
universitário cearense José Fernandes Castelo, de 19 anos, atingido nas
costas por um tiro efetuado por policiais militares após ele ter furado
uma barreira de fiscalização de trânsito na noite de 13 de abril em
Mossoró, na região Oeste do Rio Grande do Norte. Na fuga, segundo consta
em boletim, três pessoas foram atropeladas, mas se recuperam bem. O
Instituto Técnico e Científico de Polícia (Itep) tem agora de 10 a 20
dias para apresentar um relatório conclusivo ao delegado Roberto Moura,
que preside o inquérito.
O perito criminal Jader Viana, do Instituto Técnico e Científico de Polícia (Itep), contou que, com a simulação, já seria possível determinar quem foi o policial responsável pelo disparo que matou o jovem universitário, mas o resultado só será apresentado quando o relatório da reconstituição for concluído, o que só deve acontecer ao longo de no máximo 20 dias, “ou assim que os exames de balística, nas vestes da vítima e no carro do rapaz ficarem prontos”, acrescentou.
Apesar de aguardar o resultado dos laudos técnicos para no máximo três semanas, o delegado ressaltou que ele ainda poderá pedir, depois deste tempo, prorrogação à Justiça e o inquérito se prolongar por mais um mês. Contudo, tudo dependerá da perícia. "Até o momento não vejo necessidade de novas diligências, mas vamos esperar pra ver", ponderou.
A reconstituição foi requisitada pela Polícia Civil, que apura a atitude de seis de dez policiais militares que participaram da ação. Os seis foram afastados das ruas por determinação do comando geral da PM no estado. Todos se recusaram a participar da simulação. No lugar deles, do cearense e de um motociclista atropelado durante a fuga, atuaram voluntários. “Foram convidados policiais civis voluntários. Estes simularam a atitude tomada por cada um dos envolvidos na ocorrência, desde o momento em que o cearense furou a barreira até a hora em que levou o tiro e foi socorrido ao hospital”, explicou Viana.
Familiares de Castelo, que são da cidade de Tauá, no Ceará, estiveram em Mossoró e acompanharam de perto o trabalho da polícia. Os pais do rapaz levaram uma faixa e exigiram justiça. O Ministério Público também acompanha o caso.
O perito criminal Jader Viana, do Instituto Técnico e Científico de Polícia (Itep), contou que, com a simulação, já seria possível determinar quem foi o policial responsável pelo disparo que matou o jovem universitário, mas o resultado só será apresentado quando o relatório da reconstituição for concluído, o que só deve acontecer ao longo de no máximo 20 dias, “ou assim que os exames de balística, nas vestes da vítima e no carro do rapaz ficarem prontos”, acrescentou.
Apesar de aguardar o resultado dos laudos técnicos para no máximo três semanas, o delegado ressaltou que ele ainda poderá pedir, depois deste tempo, prorrogação à Justiça e o inquérito se prolongar por mais um mês. Contudo, tudo dependerá da perícia. "Até o momento não vejo necessidade de novas diligências, mas vamos esperar pra ver", ponderou.
A reconstituição foi requisitada pela Polícia Civil, que apura a atitude de seis de dez policiais militares que participaram da ação. Os seis foram afastados das ruas por determinação do comando geral da PM no estado. Todos se recusaram a participar da simulação. No lugar deles, do cearense e de um motociclista atropelado durante a fuga, atuaram voluntários. “Foram convidados policiais civis voluntários. Estes simularam a atitude tomada por cada um dos envolvidos na ocorrência, desde o momento em que o cearense furou a barreira até a hora em que levou o tiro e foi socorrido ao hospital”, explicou Viana.
Familiares de Castelo, que são da cidade de Tauá, no Ceará, estiveram em Mossoró e acompanharam de perto o trabalho da polícia. Os pais do rapaz levaram uma faixa e exigiram justiça. O Ministério Público também acompanha o caso.
Fonte: O Camera
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