A
Polícia Civil do Rio Grande do Norteacredita que a morte do médico
Leonard Macedo, de 43 anos, assassinado a tiros na manhã desta
quarta-feira (30) na cidade de Triunfo Potiguar, na região Oeste do
estado, pode ter tido uma motivação passional.
Ao G1, o delegado Erick Gomes preferiu não
dar detalhes de como chegou à tal suspeita, limitando-se apenas a
descartar um eventual assalto ou possível motivação política – já que o
médico pretendia disputaria a prefeitura do município no ano que vem.
“O fato de o médico ser pré-candidato, a
princípio, chama a atenção. Porém, ouvimos algumas pessoas na cidade e
constatamos que ele era um homem muito bem quisto na região, tanto pelo
lado da situação, do atual prefeito, como pela oposição”, observou o
delegado. “Também descartamos o latrocínio (roubo seguido de morte), uma
vez que nada foi levado. Até o celular da vítima ficou no local do
crime”, acrescentou.
A mulher do médico, que mora em Natal,
chegou a Triunfo Potiguar logo que soube do crime. O delegado disse que
ela estava muito abalada. Na cidade, pessoas que foram ouvidas também
relataram que Leonard não tinha envolvimento com disputas políticas,
muito menos inimizades.
O crime
Leonard Macedo foi assassinado pouco depois das 7h. Ele estava chegando ao trabalho, uma clínica especializada em ultrassonografia, quando foi baleado.
“O médico havia trabalhado no plantão da cidade de Assu durante toda a
madrugada. Assim que largou o serviço foi direto para a clínica dele,
em Triunfo Potiguar. Assim que desceu do carro, foi surpreendido pelos
assassinos. A informação que temos é que eram dois homens. Um deles, de
camisa cinza, desceu e atirou no peito do médico. Depois, já com a
vítima no chão, o criminoso se ajoelhou e atirou três vezes no rosto do
médico. Foram tiros à queima-roupa. Em seguida, os assassinos fugiram no
Peugeot. O carro, que tem placas de Natal, foi abandonado logo em
seguida”, relatou Erick Gomes.Leonard Macedo foi assassinado pouco depois das 7h. Ele estava chegando ao trabalho, uma clínica especializada em ultrassonografia, quando foi baleado.
Por Anderson Barbosa (G1RN)
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