Na útima terça-feira, 16/08/2016, a deputada federal Maria do Rosário,
eleita pelo Partido dos Trabalhadores (PT), do Rio Grande do Sul,
acabou passando por maus momentos em sua carreira política. Conhecida
por defender os 'direitos humanos', ela é criticada por supostamente
fazer também a defesa de presidiários, de assaltantes a assassinos. Mesmo
assim, Maria do Rosário decidiu ir em um protesto contra a morte da
médica Graziela Lerias, de 32 anos. Ela foi morta no domingo, 14, depois
de ser assaltada. A oftalmologista era uma pessoa muito querida e uniu
os médicos de Porto Alegre em um protesto.
O veículo de Graziela foi encontrado
carbonizado nesta segunda-feira, 15. Documentos da profissional da saúde
foram colocados em uma caixa de Correios. O carro foi identificado
apenas pelas placas. A deputada que defende apresidente afastada Dilma
Rousseffdecidiu então "protestar" com cerca de 100 manifestantes. No
entanto, ela foi expulsa do protesto. Os médicos ficaram revoltados com
a presença dela no local, chamando-la de oportunista e outros adjetivos
impublicáveis.
Rosário foi acusada de defender
bandidos e criou um cerco de pessoas em plena rua, que gritavam
"assassina" o tempo todo. Fazendo-se de vítima, a petista questionava
porque estavam fazendo isso com ela. Os manifestantes então deixaram
claro que ela era cúmplice do que teria acontecido com a médica, pelo
menos na opinião deles, é claro. Após alguns minutos de muito bate boca,
a deputada acabou desistindo de contrariar os manifestantes e foi
embora.
Em uma rede social, pasmem, ela
escreveu que é preciso criar mecanismo para evitar que ações como o
assassinato da oftalmologista voltem a se repetir. É bom lembrar que
Maria do Rosário já havia dado o que falar ao acusar o deputado Jair
Bolsonaro, do PSC do Rio de Janeiro, de supostamente incentivar o
estupro ao dizer que ela não merecia ser estuprada após uma discussão.
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