Governo e instituições debatem propostas para sistema prisional - (Foto: Demis Roussos)
O Governo do RN se reuniu na manhã da última
terça-feira (30/08/2016), na Procuradoria Geral de Justiça com representantes
do Ministério Público, Tribunal de Justiça e outras instituições para
debater propostas para o sistema prisional potiguar. Um dos temas foi o
empréstimo de R$ 20 milhões do judiciário estadual para o Fundo
Penitenciário (Fumpern). O valor está sendo destinado para a construção
de um novo presídio com 600 vagas no município de Afonso Bezerra. A
proposta sugerida pelo MPRN ao Governo do Estado foi utilizar esse
recurso para a construção de unidades prisionais de menor porte em
diversas cidades.
“O governo entende que é necessária a união
de forças para melhorar o sistema penitenciário. Recebemos a sugestão do
Ministério Público sobre a regionalização das unidades prisionais e
entendemos que o método é eficiente para o controle dos apenados. Porém,
esses recursos do Tribunal de Justiça tem a previsão legal e destinação
para a nova penitenciária. O poder executivo vai tentar viabilizar
outros recursos para atender a proposta”, explicou a secretária-chefe do Gabinete Civil, Tatiana Mendes Cunha.
Outro ponto debatido entre as instituições foi a aplicação do Fundo Penitenciário. “É
importante saber onde as multas estão sendo depositadas e acelerar a
execução dos pagamentos das multas aplicadas aos condenados”,
completou a secretária-chefe. De acordo com Tatiana Mendes Cunha, o
governo ainda se comprometeu em agilizar a tramitação do projeto de lei
que prevê a liberação de recursos existentes em outros Fundos em favor
da recuperação do sistema prisional.
Participaram da reunião os secretários estaduais
da Justiça e Cidadania, Wallber Virgolino; da Administração, Cristiano
Feitosa; o adjunto da Segurança, Caio Bezerra; o Comandante Geral da
Polícia Militar, Dancleiton Leite; o Delegado Geral da Polícia Civil,
José Claiton de Souza; além do Procurador Geral de Justiça adjunto,
Jovino Pereira Sobrinho; o Juiz de Execuções Penais, Henrique Baltazar; a
coordenadora da Pastoral Carcerária, Guiomar Veras e promotores do
Ministério Publico.
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