O barco furado dos prefeitos que não foram
reeleitos nessas eleições não podem afundar nas mãos dos gestores que
entrarão no dia 1º de janeiro de 2017. A prática comum é deixar dívidas,
prejuízos e a prefeitura parada para os adversários, mas isso pode
levar o praticante à prisão, além de outras penalidades.
Os ministérios públicos e os tribunais de
contas já deram até nomes para isso… “A Política da Terra Arrasada”. De
acordo com a promotora de justiça de Ribeirão-PE, Germanna Lourenço, “há
casos em que os novos gestores quando chegam encontram os cofres
vazios, apenas com moedas de 25 centavos”, disse ela.
O prefeito que vai sair NÃO pode cancelar
contratos, demitir funcionários e nem aumentar demais os gastos do
município sem dinheiro em caixa. No estado do Pernambuco, o Tribunal de
Contas do Estado (TCE) lançou uma cartilha para orientar os novos
gestores que vão assumir prefeituras a partir de 1º de janeiro.
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