Operação
da Polícia Federal investigou o mundo secreto dos frigoríficos
brasileiros e descobriu verdadeiros absurdos que se faz com a carne que
você serve para seus filhos. Leia esta matéria e pense duas vezes antes
de oferecer carne destas marcas para seu filho.
De carne
estragada a uso de produtos cancerígenos em doses altas, passando por
reembalagem de produtos vencidos, carne contaminada por bactérias e
venda de carne imprópria para consumo humano. A lista de irregularidades
encontradas nas denúncias da operação “Carne Fraca”, da Polícia
Federal”, é de assustar.
Carne
estragada era usada para produzir salsichas e linguiças e promovia-se
“maquiagem” de carnes estragadas com ácido ascórbico, substância
cancerígena que disfarçava a qualidade do produto. Outra fraude
encontrada foi a produção de derivados com uma quantidade de carne muito
menor que a necessária, o que exigia a complementação com outros itens.
Foram encontradas também carnes sem rotulagem e sem refrigeração.
Entre os alvos da operação estão executivos das gigantes JBS (de marcas como Friboi, Swift e Seara) e BRF (marcas como Sadia e Perdigão).
O nome
escolhido pela Polícia Federal não poderia ser mais literal. A
investigação revelou que as companhias usavam em suas operações carnes
podres com ácido ascórbico para disfarçar o gosto, frango com papelão,
pedaços de cabeça e carnes estragadas como recheio de salsichas e
linguiças, além de reembalar produtos vencidos.
Como você
se sente ao pensar que serviu estas imundices para seus filhos? Como
você se sente ao lembrar de Tony Ramos e Roberto Carlos dizendo que esta
carne era de confiança?
MINISTRO DE TEMER É FLAGRADO NO ESCÂNDALO DA “CARNE FRACA”
O atual
ministro da Justiça, Osmar Serraglio (PMDB-PR), aparece na investigação
da Operação Carne Fraca, deflagrada nesta sexta (17) e que investiga a venda ilegal de carnes por frigoríficos por meio do pagamento de propina a fiscais agropecuários.
Em
fevereiro do ano passado, Serraglio, então deputado federal pelo Paraná,
ligou para o fiscal para obter informações sobre o frigorífico Larissa,
de Iporã (PR), de propriedade de Paulo Rogério Sposito –que foi
candidato a deputado federal em São Paulo, pelo PPS, em 2010.
O ministro se refere ao fiscal como “grande chefe”.
“O cara
que está fiscalizando lá apavorou o Paulo, disse que hoje vai fechar
aquele frigorífico… Botou a boca. Deixou o Paulo apavorado”, comenta
Serraglio ao telefone.
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