O
presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) foi retirado às pressas de um ato de
campanha em Juiz de Fora (MG), depois de ser esfaqueado. A informação
foi confirmada por um de seus filhos, Flávio Bolsonaro.
Segundo
seu filho, o deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), o
presidenciável "sofreu um atentado" com "uma estocada com faca na região
do abdômen", e passa bem. De acordo com o parlamentar, o ferimento "foi
apenas superficial". "Peço que intensifiquem as orações por nós!",
escreveu, em postagem no Twitter.
A Polícia
Militar de Juiz de Fora também confirmou o esfaqueamento, que aconteceu
na rua Halfeld, no centro da cidade. A corporação disse que um homem
suspeito do crime foi preso em flagrante e levado para a
superintendência da Polícia Federal na cidade mineira para prestar
esclarecimentos.
Em
imagens divulgadas em redes sociais, o deputado federal aparece sendo
carregado por outros homens. Depois de ser tocado pelo objeto, enquanto
está no meio de apoiadores, Bolsonaro faz expressão de dor.
Pelo
Twitter, outro filho do presidenciável, o deputado federal Eduardo
Bolsonaro (PSL-SP), disse que recebeu informações "preliminares" e disse
que, neste tipo de situação sempre há muita notícia desencontrada.
"Mas chegou a mim que Jair Bolsonaro foi esfaqueado num evento em MG, mas está fora de risco de morte", escreveu.
Mais
cedo, o próprio deputado federal falou sobre o seu "aparato de
segurança". "Todos que estão comigo são da Polícia Federal e são
voluntários. Até vocês que não integram ou nunca integraram forças de
segurança, como civis, colaboram nesse momento porque os senhores querem
em grande parte ver mudar o nosso Brasil", declarou, a apoiadores.
Desde o
fim de julho, Bolsonaro é escoltado diariamente por uma equipe da
Polícia Federal, garantia concedida aos candidatos à Presidência da
República.
A
assessoria de imprensa da Santa Casa de Juiz de Fora confirmou que o
candidato deu entrada no setor de urgência e emergência, mas não soube
informar o estado de saúde dele.
No seu
primeiro ato público desde o início oficial da campanha, em Presidente
Prudente (SP), no dia 22 do mês passado, a reportagem do UOL flagrou o
candidato vestindo um colete à prova de balas, cercado de seguranças. A
peça foi utilizada por ele em outras duas viagens desde então, em
Rondônia e no Acre.
Presidente
em exercício do PSL e um dos mais próximos aliados do deputado federal,
o advogado Gustavo Bebianno disse ao UOL que, entre os candidatos,
Bolsonaro "está em nível 1 [máximo] de risco".
No mês
passado, o próprio candidato foi questionado sobre a preocupação com a
segurança e disse que é orientado a seguir certos ritos. "Obedeço e
acima de tudo não revelo o que acontece no tocante à minha insegurança,
pela minha segurança", declarou.
(Colaborou Janaina Garcia, de São Paulo)
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