A defesa de Pedro Inácio, que irá a júri na próxima segunda-feira, em Natal/RN, manifesta preocupação com o pedido do Ministério Público para impedir a exibição das simulações em 3D, reconstruções técnicas e materiais periciais produzidos pela própria defesa, além de tentar barrar a apresentação do parecer do assistente técnico aos jurados.
Preso há sete anos, Pedro Inácio sustenta que houve graves erros periciais na investigação. As análises independentes e as reconstruções tridimensionais juntadas aos autos buscam demonstrar que não é possível uma morte por esganadura sem marcas no pescoço, como aponta o caso. Para a defesa, apenas o acesso dos jurados às provas técnicas pode revelar as inconsistências da versão oficial.
A defesa afirma confiar que o Judiciário permitirá aos jurados conhecer todas as informações relevantes, incluindo os elementos científicos capazes de corrigir o equívoco e evitar nova injustiça.
Por fim, informa que estará na Comarca de Natal/RN, na sexta-feira (28/11), à disposição da imprensa para prestar esclarecimentos, em horário e local ainda a serem definidos.
