A PF confirmou que entre os alvos da operação estão três advogados, além de chefes da facção. Eles são investigados crimes como organização criminosa, tráfico de drogas e associação para o tráfico. Às 9h56, pelo menos dois advogados já tinham sido presos.
Segundo a PF, cerca de 110 policiais cumprem 26 mandados de prisão e 21 mandados de busca e apreensão nos municípios de Natal, Parnamirim e São José de Mipibu/RN, além de Campina Grande e João Pessoa/PB. Também estão sendo bloqueadas judicialmente diversas contas bancárias.
Segundo a PF, a operação ocorre dentro do inquérito instaurado para apurar a autoria de um “salve” realizado em março de 2023, que resultou em mais de 300 ataques registrados no estado.
"Foi identificada a origem dessa comunicação, bem como a atuação de facção criminosa dedicada ao tráfico de drogas e outros crimes graves através da utilização de advogados para levar e trazer informações dos apenados para além dos muros dos presídios", informou a PF.
Ainda de acordo com a corporação, os investigadores constataram que a organização criminosa arrecadou dinheiro, combustível, armas, munições e até mesmo explosivos.
Segundo a PF, os investigados poderão responder por organização criminosa e tráfico de drogas e, se condenados, cumprir pena de até 23 anos de reclusão.
A Força-Tarefa Susp de Natal, responsável pela operação, é composta pela Polícia Federal, Secretaria Nacional de Políticas Penais, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal, Secretaria de Estado da Administração Penitenciária e Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social do RN.
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