“A gente não está vivendo como deveria viver. Não tem nem como viver desse jeito. Ainda temos esperança de encontrar ela com vida. Mas essa esperança diminui dia após dia”, disse.
Joyce contou ainda que os familiares foram informados de que, na manhã de domingo (3), eles receberam a informação de que a adolescente teria sido avistada na região de Zumbi, no litoral Norte do Estado. Eles foram ao local e realizaram buscas, mas não a encontraram. Ela afirmou ainda que as informações foram repassadas para a Polícia Civil ainda durante a manhã. Porém, os agentes só foram acionados durante a tarde. “Saímos de 6h e chegamos lá às 7h. Fizemos o que estava ao nosso alcance fazer. Só que a Polícia só foi acionada às 16h. O que a Polícia poderia fazer às 16h? nada. Se houvesse vontade de fazer alguma coisa, eles teriam ido na mesma hora em que enviamos as mensagens. Mas eles não foram”, afirmou.
A irmã da menina afirmou ainda que ela não apresentou qualquer comportamento anormal antes de desaparecer. Sem telefone, Maria Fernanda acessava as redes sociais por meio do celular de Joyce. De acordo com ela, ambas eram próximas e conversavam constantemente. “Estamos muito aflitos. Queremos uma notícia, queremos uma resposta, mas eles só falam a mesma: estamos colhendo informações para dar andamento as investigações”.
Procurada pela reportagem da TRIBUNA DO NORTE para esclarecer as situações apontadas pelos familiares da vítima ocorridas no domingo (3), a Polícia Civil não retornou ao contatos até a publicação desta matéria.
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