Policiais civis da Delegacia
Especializada de Homicídios (Dehom) prenderam na tarde desta
quarta-feira (6), no bairro Pitimbu, na Zona Sul de Natal,
dois homens suspeitos de participação na morte do universitário Máximo
Augusto, de 23 anos, cujo corpo foi encontrado no último domingo (3) na
zona rural de São Gonçalo do Amarante, município da região Metropolitana da capital potiguar.
Ao G1, o delegado Fábio
Rogério afirmou que um dos suspeitos admitiu ter matado o estudante ao
esganá-lo com um lençol durante um desentendimento dentro de um motel. O
preso foi identificado como Jean de Araújo Rocha, de 19 anos. O
comparsa, ainda segundo o delegado, foi preso por ter ficado com o carro
e alguns objetos que pertenciam ao estudante.
O veículo, que posteriormente foi
abandonado, foi encontrado na terça-feira (5) no bairro de Candelária,
que fica perto da Delegacia de Plantão da Zona Sul de Natal. Na mala,
foi encontrada a roupa de Máximo, uma calça escura e uma camisa
vermelha. O corpo dele foi encontrado nu e com marcas de espancamento. A
roupa é a mesma que o estudante usava no dia em que sumiu e que vestia
ao posar para uma foto postada por ele numa rede social.
A identificação do corpo de Máximo só
foi possível após análise das impressões digitais, exame realizado no
Itep. A causa da morte, no entanto, ainda não foi oficialmente revelada.
De acordo com a Polícia Civil, Máximo
esteve em uma boate na Zona Sul de Natal na madrugada do dia 1º de maio.
Ele saiu da boate com duas amigas e as deixou em casa. Em seguida,
seguiu para a boate Vogue, no bairro de Candelária, também na Zona Sul
da capital.
Da boate, o universitário foi visto
saindo com um homem que segurava um capacete. O segurança suspeitou da
situação e chegou a perguntar ao estudante se estava tudo bem com ele.
Ao receber uma resposta positiva de Máximo, viu o jovem deixar o local
acompanhado do homem.
Câmeras de segurança de um motel próximo
a boate mostram o carro de Máximo entrando no estabelecimento às 5h35 e
saindo às 5h59. Ainda de acordo com a polícia, Máximo Augusto dirigia o
carro tanto na entrada quanto na saída do motel. Depois disso, ele não
foi mais visto.
Perícia
Pela manhã, o Instituto
Técnico-Científico de Polícia (Itep) deu início ao trabalho mais
minucioso de perícia no carro do universitário. De acordo com a perita
criminal Lidyce Guerra, esta etapa tem como objetivo coletar material
biológico – sangue, sêmen, fios de cabelo – que possa ajudar na
identificação dos suspeitos.
O enterro do universitário aconteceu na
manhã da segunda-feira (4) no cemitério de Nova Descoberta, Zona Sul de
Natal. Ainda no início da semana, colegas de sala de aula e amigos do
estudante fizeram uma homenagem na Universidade Potiguar (UnP), onde ele
cursava Administração.
Via G1/RN
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