De acordo com a Ficco/RN, a organização tinha ainda uma célula responsável por dissimular a origem e a natureza dos valores provenientes do tráfico de drogas, por meio da compra de imóveis e veículos em nome de uma laranja.
A investigação revelou que dentro do sistema prisional, os líderes da Organização Criminosa na zona Norte de Natal controlavam o tráfico de drogas na região por meio de recados transmitidos durante atendimentos feitos por um advogado, também alvo da operação.
A partir de representação em Inquérito Policial, e após análise dos dados obtidos, foi ferido pela Unidade Judiciária de Delitos de Organizações Criminosas do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte - UJUDOCRIM a expedição de 14 mandados de busca e apreensão, 11 de prisão preventiva e sete de prisão temporária, que foram cumpridas em Parnamirim, Poço Branco e Natal. Também foi determinada a indisponibilidade de bens relacionados a oito investigados.
Durante o cumprimento das buscas, em um dos imóveis foram apreendidos aproximadamente R$ 100 mil em espécie, além de escrituras de imóveis pertencentes ao grupo criminoso. Ainda durante as diligências, um foragido da justiça foi localizado e preso.
A Ficco em Natal é composta pela Polícia Federal, Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal, Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap) e Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social do RN (Sesed), para o enfrentamento ao crime organizado.
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