Beira Mar foi levado para o aeroporto e de avião trazido para o Presídio federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte.
Operação Epístolas
A
Operação da Polícia Federal desmontou o esquema engenhoso criado por
Fernandinho Beira-Mar para mandar recado do presídio federal de
segurança máxima de Porto Velho, para os seus comparsas em diversas
partes do país, sem precisar comprar nenhum funcionário. Na Operação
Epístolas — termo utilizado para denominar textos escritos de maneira
coloquial em forma de carta —, realizada em seis estados, 24 pessoas
foram presas, 14 delas só no Rio, entre elas cinco filhos e quatro
sobrinhos do traficante, além de três advogados, um deles irmã de
Beira-Mar.
Beira-Mar escrevia bilhetes que eram
passados por baixo da cela e receptados por uma mulher de um preso
vizinho de cela do traficante que recebia visita íntima. Ela colocava a
mensagem nas partes íntimas e, já fora da cadeia, repassava para um
taxista. Este entregava o bilhete para uma quarta pessoa, que era
responsável em digitar a mensagem em uma conta de email, que era usada
somente para salvar as mensagens, sem enviá-las.
Membros
da quadrilha tinham acesso a esta "conta morta". A ordem era deixar
salvo o recado nos rascunhos e destruir o bilhete, para que a letra de
Beira-Mar não fosse reconhecida. A quadrilha também se comunicava
através de WhatsApp e até através de mímicas, forma de diálogo usada
pelo traficante e sua mulher.
Durante a ação no Rio, os policiais
encontraram R$ 100 mil em espécie em uma casa de Duque de Caxias, na
Baixada, além de 200 cestas básicas e 150 caixas de cigarro. Três
comunidades da região são dominadas pela quadrilha do traficante. A PF
também investiga a possível ligação do bando do traficante com a
política em Duque de Caxias e mandados de busca e apreensão foram
cumpridos na Câmara de Vereadores da cidade
Operação Epístolas
Operação Epístolas
A
Operação da Polícia Federal desmontou o esquema engenhoso criado por
Fernandinho Beira-Mar para mandar recado do presídio federal de
segurança máxima de Porto Velho, para os seus comparsas em diversas
partes do país, sem precisar comprar nenhum funcionário. Na Operação
Epístolas — termo utilizado para denominar textos escritos de maneira
coloquial em forma de carta —, realizada em seis estados, 24 pessoas
foram presas, 14 delas só no Rio, entre elas cinco filhos e quatro
sobrinhos do traficante, além de três advogados, um deles irmã de
Beira-Mar.
Beira-Mar escrevia bilhetes que eram
passados por baixo da cela e receptados por uma mulher de um preso
vizinho de cela do traficante que recebia visita íntima. Ela colocava a
mensagem nas partes íntimas e, já fora da cadeia, repassava para um
taxista. Este entregava o bilhete para uma quarta pessoa, que era
responsável em digitar a mensagem em uma conta de email, que era usada
somente para salvar as mensagens, sem enviá-las.
Membros
da quadrilha tinham acesso a esta "conta morta". A ordem era deixar
salvo o recado nos rascunhos e destruir o bilhete, para que a letra de
Beira-Mar não fosse reconhecida. A quadrilha também se comunicava
através de WhatsApp e até através de mímicas, forma de diálogo usada
pelo traficante e sua mulher.
Durante a ação no Rio, os policiais
encontraram R$ 100 mil em espécie em uma casa de Duque de Caxias, na
Baixada, além de 200 cestas básicas e 150 caixas de cigarro. Três
comunidades da região são dominadas pela quadrilha do traficante. A PF
também investiga a possível ligação do bando do traficante com a
política em Duque de Caxias e mandados de busca e apreensão foram
cumpridos na Câmara de Vereadores da cidade.
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