Meados de 2025 trouxe uma notícia amarga para os moradores de Florânia, no Seridó potiguar: a Prefeitura anunciou o reajuste do IPTU, surpreendendo contribuintes que já enfrentam dificuldades para equilibrar as contas do dia a dia.
O aumento, considerado abusivo por grande parte da população, caiu como uma bomba em um momento de crise econômica, em que salários permanecem estagnados, o custo de vida só cresce e a cidade ainda carece de melhorias visíveis em serviços básicos.
População se sente injustiçada
Nas ruas, o sentimento predominante é de indignação. Moradores afirmam que estão pagando mais caro por um serviço que, na prática, não veem retorno. As queixas vão desde a precariedade na coleta de lixo até problemas na saúde pública e na infraestrutura urbana.
Reajuste sem contrapartida
O principal ponto de crítica não é apenas o aumento em si, mas a falta de contrapartida. Muitos questionam como a Prefeitura justifica a atualização da Planta Genérica de Valores sem apresentar obras ou melhorias que justifiquem o peso extra no bolso do contribuinte.
Enquanto o imposto sobe, serviços básicos seguem com falhas constantes. Para a população, trata-se de um descompasso entre arrecadação e gestão.
Comerciantes também se revoltam
O comércio local, que já enfrenta queda nas vendas, também foi atingido. Proprietários de lojas e pequenos empreendimentos relatam que o aumento do IPTU será mais um obstáculo para manter as portas abertas.
Um peso injusto para a cidade
O IPTU deveria ser um instrumento para financiar o desenvolvimento urbano, mas em Florânia a percepção geral é de que o reajuste representa apenas mais um fardo para a população.
A sensação é de abandono: ruas escuras, calçamentos precários e bairros esquecidos contrastam com o discurso oficial de que o aumento é “necessário para manter os serviços essenciais”.
A voz da população precisa ser ouvida
A indignação crescente mostra que a população não aceita mais pagar caro sem retorno. O aumento do IPTU em Florânia não é apenas um reajuste: é um símbolo do descontentamento com a forma como os recursos públicos vêm sendo administrados.
A cobrança que fica é clara: se o contribuinte é obrigado a pagar mais, a Prefeitura tem a obrigação de mostrar onde e como o dinheiro está sendo investido. Transparência e responsabilidade não são favores, são deveres.
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