No estranhíssimo caso da deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), algo é indiscutível: ela foi covardemente espancada. O problema é sua versão inverossímil. Delegado de classe especial da Polícia Civil do DF, Miguel Lucena tem uma opinião: “Em tese, a investigação deve começar dentro de casa”. A deputada relatou que via TV e, de repente, acordou-se no chão da área íntima do apartamento com o rosto ensanguentado. O marido e a empregada estavam em casa. Ninguém viu nada. Nem Joice.
O trabalho de perícia criminal determinaria onde foram produzidas as lesões que provocam cortes, hematomas e cinco fraturas no rosto.
O crime contra a deputada é investigação para a Polícia Judiciária, seja Civil ou Federal. Polícia Legislativa não tem expertise nessa área.
Em vez de chamar a Polícia Civil do DF ou a Polícia Federal, ela pediu ao presidente da Câmara, Arthur Lira, para acionar a Polícia Legislativa.
Deputada com dificuldades de se reeleger, Hasselmann logo adotou a versão de “atentado político”. É crime de competência da Polícia Federal.
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