terça-feira, 5 de outubro de 2021

Apartir deste mês a cerveja fica mais cara e consumidores já notam a diferença


Em Campo Grande, proprietários de bares, conveniências e clientes se preparam para as futuras mudanças

AUMENTO
A partir deste mês a cerveja fica mais cara e consumidores já notam a diferença - (Foto: Reprodução/Freepik)

Com o aumento no preço do combustível, energia e alimentação, os consumidores agora, vão começar a perceber o preço mais caro da cerveja nas prateleiras. A Ambev, uma das maiores cervejarias do país, anunciou o reajuste a partir do dia 1° de Outubro.

A Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) confirmou o reajuste e afirmou que o aumento deve ser em torno de 10%, tendo em vista a variação da inflação. De acordo com o comunicado da Ambev enviado aos clientes e distribuidores, os valores vão variar entre regiões, marcas, embalagens e segmentos.

Em Campo Grande, os empresários e proprietários de bares e conveniências têm se preparado para as futuras mudanças. O que os consumidores querem saber é de quanto vai ser esse aumento aqui na Capital. 

Para Laura Barbeta, proprietária do Sheriff Bar, esse aumento no estabelecimento ainda é um assunto que vai ser discutido. “Acredito que ainda vamos dar uma segurada antes de aumentar, sempre antes de mudar os preços temos que parar e fazer um estudo e depois trocar todos os cardápios, é uma parte bem delicada”, explica.

A operadora de sistema e consumidora Luana Arruda, 27, conta que sua cerveja favorita é a Brahma duplo malte e paga em torno de R$ 3,19 mas não percebeu nenhuma alteração no valor até o momento. A consumidora não pretende trocar a cerveja por outra mais em conta, dependendo do valor que subir. 

Luana tem uma visão negativa em relação ao aumento dos preços, onde é impossível um salário mínimo cobrir todas as despesas. 

“Semana passada mesmo eu gastei em torno de 600 reais em gasolina. é conta de energia, água, mercado, quando você vê não tem nem três reais no bolso. A gente só fica esperando onde vão aplicar a próxima taxa, daqui a pouco vão cobrar até o ar que a gente respira”, finaliza.

Já a dona de casa Rosângela Rocha, 42, notou um aumento de 50 centavos na sua cerveja favorita, a Skol de litrinho, mas pretende continuar com a mesma marca já que a cerveja custa agora R$ 2,50, ela também destacou o custo muito alto na alimentação e gasolina.

Em algumas conveniências ainda não houve uma mudança, os proprietários vão embutir o preço quando subir de fato.  

 

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