A
Coordenadoria de Administração Penitenciária do Rio Grande do Norte
está apurando se a detenta Klébia Monteiro Anulino, de 28 anos – presa
desde fevereiro do ano passado suspeita de integrar uma quadrilha de
traficantes de drogas na região Seridó do Rio Grande do Norte – está
fazendo uso de telefones
celulares ou algum outro aparelho com conexão à internet, já que a
página que a mulher mantém em uma rede social está sendo atualizada.
O G1 acessou o perfil de Klébia no Facebook e constatou que duas novas fotos
foram postadas no sábado passado, dia 1º: uma na capa, na qual ela
aparece em meio a uma festa de aniversário, e outra no próprio perfil,
na qual ela comenta: “Vivos somos traídos, presos somos esquecidos,
mortos deixamos saudades”.
Segundo Durval Oliveira Franco,
coordenador da Coape, a presa encontra-se detida na Ala Feminina do
Complexo Penal Dr. João Chaves, em Natal. “A direção da unidade
já foi comunicada para que as medidas cabíveis sejam tomadas”,
afirmou. Além da suspeita de tráfico de drogas, Klébia ainda responde a
outros três processos na comarca de Florânia. Dois são por homicídio e
um por desacato.
Operação Coiteiros
Klébia é natural de Florânia, cidade da região Seridó. Ela foi presa no dia 25 de fevereiro de 2014 durante a Operação Coiteiros, deflagrada pelo Ministério Público Estadual. A ação recebeu este nome em alusão aos indivíduos que dão asilo, favorecem ou protegem malfeitores.
Durante o cumprimento dos mandados, onze pessoas foram detidas por
envolvimento com o tráfico de drogas e duas por porte ilegal de arma de
fogo. Entre os alvos da operação estão soldados e um sargento da PM, um
agente penitenciário e empresários que atuam na região.Klébia é natural de Florânia, cidade da região Seridó. Ela foi presa no dia 25 de fevereiro de 2014 durante a Operação Coiteiros, deflagrada pelo Ministério Público Estadual. A ação recebeu este nome em alusão aos indivíduos que dão asilo, favorecem ou protegem malfeitores.
Ainda segundo o MP, o grupo também é suspeito de formação de milícia privada, cuja pena pode chegar a oito anos de cadeia. Os mandados foram cumpridos nas cidades de Caicó, Jardim do Seridó, Jucurutu, Jardim de Piranhas, Tenente Laurentino Cruz e Florânia.
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