Os últimos dias foram os mais violentos da história recente da cidade de
Caicó no quesito homicídios. Em exatos 10 dias quatro pessoas que
estavam cumprindo pena em regime semi aberto ou que eram ex detentos
foram assassinadas de forma cruel sempre com disparos de arma de fogo.
No mesmo período ainda aconteceram outras três tentativas de homicídios
também contra albergados, sendo duas delas contra a mesma pessoa.
Histórico dos crimes:
> 25/05/2014 - O jovem
albergado identificado como Eliandro Florêncio Batista, 19 anos,
conhecido por "Caquinho" foi executado na RN-288 próximo ao Marizão com
vários tiros quando voltava no presídio Pereirão.
> 28/05/2014 - O
jovem ex detento Rafael Soares “Frajola”, de 21 anos, foi executado com
vários tiros durante a madrugada dentro de sua residência na rua João
Benévolo Xavier no bairro João XXIII na zona oeste de Caicó.
> 28/05/2014 - O jovem albergado Genival Inácio da Silva, o Bibi, 21 anos, foi executado a tiros dentro de uma residência, por volta de 15h00, na Rua São João no Bairro Boa Passagem na zona norte da cidade de Caicó.
> 01/06/2014 - Os albergados identificados como Isaac e Coelho foram
vitimas de uma tentativa de homicídio a bala quando voltavam do presídio
Pereirão. o Fato aconteceu na RN-288 no mesmo local onde o albergado
Caquinho foi executado. Nesta ação Isaac foi atingido por tiros mais
passa bem
> 02/06/2014 - O Albergado "Coelho", que já tinha sido vitima no dia
anterior, sofreu uma nova ação e desta vez acabou sendo ferido com três
disparos de arma de fogo. O fato aconteceu próximo ao 3º DPRE no Paulo
VI. A vitima passa bem.
> 05/06/2014 - O ex detento Severino Ramos dos Santos Júnior, 21
anos, residente na Rua Maria Gonçalves Vale, 56, Bairro João XXIII, foi
morto a tiros no mesmo bairro onde residia. O mesmo saiu ontem do
presídio Pereirão onde tinha cumprido pena por violência domestica
contra mulher.
Com esta última ação criminosa sobe para 12 o número de homicídios e
mais 2 mortes violentas em ocorrência policial registrados na cidade de
Caicó no ano de 2014. O que chama atenção é o alto índice de mortes de
albergados e ex detentos.
Fonte de Eduardo Dantas
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