cedida
O turista é acusado de ter feito um programa com a vítima no hotel onde ele estava hospedado
A prisão se deu quando o
estrangeiro compareceu à DEATUR para denunciar que havia sido furtado,
dizendo ter sido levado de seu apartamento a quantia de 1.500 dólares,
um celular e o seu passaporte. Durante as investigações da Polícia
Civil, os policiais acharam dentro do apartamento dele o passaporte de
Mônica Lopes da Rocha. A partir daí a equipe encontrou a mulher na casa
dela, momento em que ela alegou que havia realizado um programa com o
costarriquenho, no entanto afirmou que não havia recebido o pagamento,
mas negou ter furtado o costariquenho.
O turista é acusado de
ter feito um programa com a vítima no hotel onde ele estava hospedado,
localizado na Av. Engenheiro Roberto Freire, no bairro de Ponta Negra. A
vítima se diz travesti e relatou à polícia que se prostitui há cerca de
um ano. Em depoimento, ele disse que praticou sexo oral no estrangeiro e
que o acusado aparentava sinais de embriaguez.
Com Mônica foi
encontrado certa quantia em dólares. Ela contou à polícia que o
costarriquenho havia contratado um travesti para participar da prática
sexual. Os policiais civis localizaram e identificaram em seguida a
vítima com o material furtado. O menor confirmou o ato sexual e o furto,
alegando que o turista havia se recusado a pagar o programa. O turista
alega que não sabia que a mulher era garota de programa e que a vítima
era menor de idade. “Quando nós íamos efetuar a autuação da vítima por
furto descobrimos que ele era menor de idade e aí prendemos o
estrangeiro e a mulher em flagrante”, explicou a delegada Karla Viviane.
O adolescente relatou à
polícia que estava fazendo ponto na Rua do Salsa próximo a Avenida
Engenheiro Roberto Freire, nessa madrugada, quando foi abordado pelo
turista costarriquenho e a garota de programa, e que tinha combinado o
programa ao valor de R$ 400. Ele disse ainda que seguiram os três ao
hotel onde o estrangeiro estava hospedado e após praticar sexo oral no
acusado, ele se recusou a pagar a quantia. Em meio à discussão, o
turista saiu dizendo que ia chamar a polícia, momento em que ele
aproveitou para subtrair o dinheiro e os objetos. “Olger e Mônica se
conheceram num bar situado naquela rua, onde beberam juntos e no caminho
para o hotel onde ele estava hospedado, eles encontraram a vítima. O
turista achou ele muito bonito e queria fazer um programa e foi a mulher
quem intermediou toda a negociação”, explicou o delegado Daniel Couto.
O costarriquenho foi
autuado em flagrante no artigo 244a do ECA (“Submeter criança ou
adolescente, como tais definidos no caput do art. 2o desta Lei, à
prostituição ou à exploração sexual”). O crime é considerado hediondo e
inafiançável.
Fonte: Tribuna do Norte
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