Dia 07/03/1972 completou 50 anos na Historia: A cidade de Cruzeta parou no dia 7 de março de 1972, quando o vaqueiro José Emídio da Silva,que era natural de Jucurutu, matou a sua esposa, Severina Maria da Conceição; 32 anos, e seus cinco filhos: Manoel Emidio; 12 anos, Josival; 8 anos, Joseni; 6 anos, Francisco; 4 anos e Josebel; com 2 aninhos.
O local do martírio foi na Fazenda Margarida naquele município. Toda a família foi dizimada com golpes de foice. Vários católicos já alcançaram graças através das crianças martirizada. Os Padres celebram missa no local pela memória dos mártires da Fazenda Margarida, local da tragédia.
Terror em uma Fazenda de Cruzeta
No Sítio Margarida, localizado a poucos quilômetros da cidade potiguar de Cruzeta (220 km de Natal), por volta das três da manhã, o agricultor José Emídio se levantou para ordenhar algumas vacas.
Enquanto isso na sua casa um dos seus cinco filhos, que acredito ter sido o mais novo, chorava pedindo para mamar.
Emídio teria dito a sua mulher que realizasse o desejo da criancinha. Mas Severina Maria da Conceição, provavelmente impaciente, respondeu imprudentemente que “-Deixasse chorar, pois o filho não é seu”.
Segundo o cantador “Craúna do Norte”, autor do cordel “O Bárbaro Acontecimento das Mortes em Cruzeta”, assim ocorreu o enterro;
Oh que cena comovente
Em lembrar os funerais
Um caixão grande na frente
E cinco pequenos atrás
Reinava um certo mistério
Em rumo ao cemitério
Morada do desengano
E a multidão que seguia
Quem visse não choraria
Só se fosse desumano
A princípio José Emídio quis negar a polícia, mas depois confessou tudo. Parte do texto Tribuna do Norte com alteração Difusorajucurutu
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