Givaldo Alves, em clima de grande descontração, no Carnaval do Rio de Janeiro
Preconceito zero e também nada contra alguém melhorar de vida ou outro alguém prestar qualquer tipo de ajuda a Givaldo Alves, o ”mendigo de Planaltina”, mas transformá-lo em um novo herói, com direito a cachê estipulado, lugar especial em festas, camarote em desfiles de escolas de samba e outros que tais, vai uma diferença grande.
Toda essa farra, vale lembrar, foi alcançada graças à doença de alguém e ao sofrimento de um casal que hoje, informa-se, luta para superar esse triste episódio.
Aliás, tudo isso lembra uma frase da peça “A Vida de Galileu”, escrita por Bertolt Brecht: “Infeliz a nação que precisa de heróis”.
No nosso caso, aqui, é triste um país que sempre se empenha em consagrar toda e qualquer suposta celebridade, independentemente do bem ou mal que ela tenha feito.
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