Seis armas e munições foram apreendidas ao longo das investigações da Polícia Civil.
Delegado Rolim vai pedir Força Tarefa com participação do MP e OAB
Rolim informou para o Portal BO que o inquérito da morte do advogado está em fase de conclusão e deverá ser remetido à Justiça até a próxima terça-feira (16). “Vamos colher mais um depoimento, nesta sexta-feira (5), e fechar o processo. Então, no final de semana irei concluir o relatório para na segunda ou terça remeter à Justiça”, comenta.
Apesar disso, o delegado destacou que, diante de tudo que foi apurado ao longo dos dois meses de inquérito, a Delegacia Especializada em Homicídios (Dehom) vai solicitar ao juiz que receber o inquérito que determine a instauração de outros procedimentos.
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O delegado afirma que, por enquanto, não pode repassar detalhes sobre esses outros crimes que foram colocados em evidência durante a investigação do caso António Carlos. “O inquérito que nós temos em andamento e que vamos concluir é referente à morte do advogado. Somente após autorização do juiz é que poderemos abrir outros inquéritos, caso ainda não tenham sido instaurados nas áreas correspondentes”.
Ainda de acordo com o delegado Raimundo Rolim, seis armas foram apreendidas ao longo do processo, sendo duas pistolas e quatro revólveres. Além disso, a equipe da Dehom apreendeu 10 cartuchos de espingarda calibre 28, 11 munições calibre 38, mais 10 munições de ponto 40 e outras 14 munições calibre 380.
Cinco pessoas foram presas por suspeita de envolvimento direto com a morte, sendo o casal Expedito José dos Santos e Francine Andrade de Souza, apontado como mandante; Lucas Daniel André da Silva, o Lukinha, que confessou ser o executor do crime; Marcos Antônio Melo Pontes, mais conhecido como “Irmão Marcos”, por ter auxiliado no crime, estando no carro que foi até o bar onde a vítima foi morta; e o sargento PM Antônio Carlos Ferreira Lima, que, segundo a polícia, teria vendido a arma usada no crime.
Outras três pessoas foram detidas por porte de arma, no decorrer do inquérito, sendo o vigia Djalma Manoel dos Santos encontrado com o revólver usado por Lukinha no assassinato do advogado António Carlos.
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