Ao desembarcar no Aeroporto Internacional Aluízio Alves, em São
Gonçalo do Amarante (RN), Bolsonaro foi recepcionado aos empurrões por
simpatizantes e aos gritos de “mito” e “presidente”. Segundo os
organizadores do ato, havia cerca de 1.200 pessoas aguardando a chegada
do parlamentar.
Um forte esquema de segurança foi montado para o desembarque de Bolsonaro no terminal. De acordo com o Ten-Cel. Rodrigo Trigueiro, comandante do Batalhão de Choque da Polícia Militar, mais de 30 agentes participaram da ação, que contou também com o apoio da Polícia Rodoviária Federal e foi considerada tranquila devido à presença apenas de correligionários.
Ao aparecer no saguão, por volta das 14h30, Bolsonaro foi cercado por centenas de apoiadores. Cerca de dez homens faziam a segurança particular do deputado, que ainda abraçou, tirou foto e cumprimentou simpatizantes, que portavam cartazes com dizeres como “É melhor ‘Jair’ se acostumando”, “Bolsomito” e camisetas com fotos do parlamentar. Algumas pessoas chegaram a erguê-lo nos braços, mas, para evitar acidentes, seguranças determinaram que Bolsonaro fizesse o percurso caminhando.
Em seguida, o parlamentar subiu em um ônibus e se deslocou para a parte externa do aeroporto, onde era aguardado por um grupo menor de apoiadores. Enquanto isso, quem estava aglomerado no saguão do terminal se deslocou para a parte de fora. De acordo com a PM, na área externa havia cerca de 500 pessoas. A polícia não divulgou estimativas sobre o público na parte interna do terminal.
Já do lado de fora, o presidenciável discursou por cerca de 15 minutos e opinou sobre assuntos como corrupção, segurança pública e educação. O público que acompanhava aplaudiu a fala do parlamentar e soltou gritos de guerra, como homenagens ao coronel Carlos Brilhante Ustra, reconhecido na Justiça como torturador durante o regime militar. “Viva Ustra, viva Ustra!”, gritavam os simpatizantes. No discurso, Bolsonaro não citou Ustra, mas falou em “heróis” e destacou o escritor Olavo de Carvalho como “herói vivo”.
Ao falar sobre segurança pública, Bolsonaro argumentou que “violência se combate com violência”. “Vocês têm direito à posse de uma arma de fogo. Além disso, o produtor rural que traz a comida para a nossa mesa vai ter direito a um fuzil em sua propriedade. Vamos afastar o terror que a família de bem tem da marginalidade”, frisou o presidenciável.
Ao se dirigir a policiais militares que acompanhavam sua passagem, o deputado prometeu que, em um eventual governo seu, agentes que matarem criminosos não sofrerão punições legais. “Quero dizer aos policiais militares que vocês serão reconhecidos no futuro. Vocês vão poder trabalhar sem temer o ‘capa preta’. Se matar um canalha, responderá, mas não será punido. Soldado meu que for à guerra não sentará no banco dos réus”, enfatizou.
Ao agradecer a presença dos simpatizantes, Bolsonaro disse que não quer ser o “salvador da pátria”, mas que trabalhará para “tirar o Brasil da lama”. Ao mencionar a prisão do ex-ministro Henrique Eduardo Alves (PMDB), que foi detido na última terça-feira 6 pela Polícia Federal na operação Manus, o parlamentar disse que “todos os que dilapidaram o povo brasileiro e roubaram o povo brasileiro vão pagar o preço por isso”. “É mais um, outros virão”, pontuou. “Lula enganou o povo brasileiro por muito tempo. O destino dele está selado”, complementou.
Ao mencionar o ex-presidente, o parlamentar carioca assinalou que seus apoiadores “não são movidos a pão com mortadela”. “O combustível é a fé em Deus, a confiança mútua, a responsabilidade com o futuro do Brasil, o amor à pátria e o grito de Brasil acima de tudo”, afirmou o parlamentar, incitando os correligionários, que gritavam “eu vim de graça”.
Com um discurso nacionalista, Bolsonaro enalteceu que “eles não dividirão o Brasil”, em um recado à oposição. “Eu não estou em Natal, não estou no Rio Grande do Norte nem no Nordeste. Eu estou no Brasil. Isso aqui é uma só pátria, uma só nação. Somos um só povo, não queiram nos dividir”, concluiu.
No discurso, o presidenciável comentou ainda sobre a política de educação adotada pelos governos anteriores. Ele criticou a imposição de uma “ideologia”. “Respeitamos a família brasileira e, mais do que tudo, respeitamos a inocência dos nossos filhos. Não queiram nos levar a uma ideologia diferente que não conseguirão”, disparou.
Neste momento, um jovem subiu ao palanque improvisado, tomou o microfone, se declarou homossexual e afirmou que Bolsonaro o representava. Depois de ouvir o testemunho, o parlamentar destacou: “Todos nós viemos de um homem e uma mulher, mas o que qualquer um faz de sua vida não é problema de ninguém. Vá ser feliz. Mas na sala de aula não! No que depender de mim, o ministro da Educação não vai ser um ‘bundão’ como nós temos no momento”, finalizou.
Via Agora RN
Um forte esquema de segurança foi montado para o desembarque de Bolsonaro no terminal. De acordo com o Ten-Cel. Rodrigo Trigueiro, comandante do Batalhão de Choque da Polícia Militar, mais de 30 agentes participaram da ação, que contou também com o apoio da Polícia Rodoviária Federal e foi considerada tranquila devido à presença apenas de correligionários.
Ao aparecer no saguão, por volta das 14h30, Bolsonaro foi cercado por centenas de apoiadores. Cerca de dez homens faziam a segurança particular do deputado, que ainda abraçou, tirou foto e cumprimentou simpatizantes, que portavam cartazes com dizeres como “É melhor ‘Jair’ se acostumando”, “Bolsomito” e camisetas com fotos do parlamentar. Algumas pessoas chegaram a erguê-lo nos braços, mas, para evitar acidentes, seguranças determinaram que Bolsonaro fizesse o percurso caminhando.
Em seguida, o parlamentar subiu em um ônibus e se deslocou para a parte externa do aeroporto, onde era aguardado por um grupo menor de apoiadores. Enquanto isso, quem estava aglomerado no saguão do terminal se deslocou para a parte de fora. De acordo com a PM, na área externa havia cerca de 500 pessoas. A polícia não divulgou estimativas sobre o público na parte interna do terminal.
Já do lado de fora, o presidenciável discursou por cerca de 15 minutos e opinou sobre assuntos como corrupção, segurança pública e educação. O público que acompanhava aplaudiu a fala do parlamentar e soltou gritos de guerra, como homenagens ao coronel Carlos Brilhante Ustra, reconhecido na Justiça como torturador durante o regime militar. “Viva Ustra, viva Ustra!”, gritavam os simpatizantes. No discurso, Bolsonaro não citou Ustra, mas falou em “heróis” e destacou o escritor Olavo de Carvalho como “herói vivo”.
Ao falar sobre segurança pública, Bolsonaro argumentou que “violência se combate com violência”. “Vocês têm direito à posse de uma arma de fogo. Além disso, o produtor rural que traz a comida para a nossa mesa vai ter direito a um fuzil em sua propriedade. Vamos afastar o terror que a família de bem tem da marginalidade”, frisou o presidenciável.
Ao se dirigir a policiais militares que acompanhavam sua passagem, o deputado prometeu que, em um eventual governo seu, agentes que matarem criminosos não sofrerão punições legais. “Quero dizer aos policiais militares que vocês serão reconhecidos no futuro. Vocês vão poder trabalhar sem temer o ‘capa preta’. Se matar um canalha, responderá, mas não será punido. Soldado meu que for à guerra não sentará no banco dos réus”, enfatizou.
Ao agradecer a presença dos simpatizantes, Bolsonaro disse que não quer ser o “salvador da pátria”, mas que trabalhará para “tirar o Brasil da lama”. Ao mencionar a prisão do ex-ministro Henrique Eduardo Alves (PMDB), que foi detido na última terça-feira 6 pela Polícia Federal na operação Manus, o parlamentar disse que “todos os que dilapidaram o povo brasileiro e roubaram o povo brasileiro vão pagar o preço por isso”. “É mais um, outros virão”, pontuou. “Lula enganou o povo brasileiro por muito tempo. O destino dele está selado”, complementou.
Ao mencionar o ex-presidente, o parlamentar carioca assinalou que seus apoiadores “não são movidos a pão com mortadela”. “O combustível é a fé em Deus, a confiança mútua, a responsabilidade com o futuro do Brasil, o amor à pátria e o grito de Brasil acima de tudo”, afirmou o parlamentar, incitando os correligionários, que gritavam “eu vim de graça”.
Com um discurso nacionalista, Bolsonaro enalteceu que “eles não dividirão o Brasil”, em um recado à oposição. “Eu não estou em Natal, não estou no Rio Grande do Norte nem no Nordeste. Eu estou no Brasil. Isso aqui é uma só pátria, uma só nação. Somos um só povo, não queiram nos dividir”, concluiu.
No discurso, o presidenciável comentou ainda sobre a política de educação adotada pelos governos anteriores. Ele criticou a imposição de uma “ideologia”. “Respeitamos a família brasileira e, mais do que tudo, respeitamos a inocência dos nossos filhos. Não queiram nos levar a uma ideologia diferente que não conseguirão”, disparou.
Neste momento, um jovem subiu ao palanque improvisado, tomou o microfone, se declarou homossexual e afirmou que Bolsonaro o representava. Depois de ouvir o testemunho, o parlamentar destacou: “Todos nós viemos de um homem e uma mulher, mas o que qualquer um faz de sua vida não é problema de ninguém. Vá ser feliz. Mas na sala de aula não! No que depender de mim, o ministro da Educação não vai ser um ‘bundão’ como nós temos no momento”, finalizou.
Via Agora RN
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