A
crise hídrica que afeta o Rio Grande do Norte – a pior da história –
está cada vez mais grave. Nesta quarta (3), o maior reservatório
potiguar, a barragem Armando Ribeiro Gonçalves, que comporta até 2,4
bilhões de metros cúbicos de água, chegou a 11,74% de sua capacidade e
entrou no chamado volume morto – nome que se dá à reserva de água mais
profunda das represas, que fica abaixo dos canos de captação que
normalmente são usados para retirar água.
Segundo
o Instituto de Gestão das Águas do Estado (Igarn), estava sendo
liberada uma vazão de 5 metros cúbicos por segundo. Hoje, a barragem só
consegue liberar 4,36 metros cúbicos. Se assim continuar, a previsão é
que só haverá abastecimento pelos próximos 30 ou 45 dias. Quarenta
municípios dependem diretamente das águas da Armando Ribeiro.
Diretor-presidente
do Igarn, Josivan Cardoso explica que, apesar da situação, o governo
estadual está fazendo o possível para manter as reservas ainda
existentes e o abastecimento das cidades. “Ações de monitoramento,
controle e fiscalização implantadas pelo Igarn proporcionam ainda manter
os sistemas em operação, mesmo que dentro de racionamentos e rodízios".
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