O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, afirmou nesta quinta-feira (11) que a população não quer saber se o ministro é gay, mulher ou negro, quer que "dê conta do recado".
Em entrevista nesta quinta-feira, (11), Bolsonaro reafirmou que pretende ter 15 ministérios e disse que procura para a pasta da Saúde um gestor que tenha "autoridade" e "iniciativa".
"Pretendo ter 15 ministros. Um vai ser homem, o da Defesa, um oficial-general. O resto pode ser tudo mulher, tudo gay, tudo afrodescendente. [...] Qual perfil eu quero para o Ministério da Saúde? Quero alguém competente, que seja gestor, tenha autoridade e tenha iniciativa. É isso que estou discutindo. Se vocês quiserem indicar alguém com esse perfil, estou pronto para conversar. Não quero saber, o povo não quer saber se quem está em tal ministério se é gay, se não é, se é negro, se não é, se é homem, se é mulher. Ele [povo] quer que o ministro dê conta do recado", declarou.
Bolsonaro tem afirmado que, para reduzir o atual número de ministérios (29), vai unificar algumas pastas. Ele já mencionou como exemplo a junção de Fazenda e Planejamento e a de Agricultura e Meio Ambiente.
Na entrevista, disse ter definido três ministros: Paulo Guedes (Fazenda), Onyx Lorenzoni (Casa Civil) e general Augusto Heleno (Defesa).
Durante a entrevista, Bolsonaro foi questionado sobre declarações polêmicas que costuma dar sobre mulheres, negros e gays.
Ele afirmou que não é o "Jairzinho paz e amor" porque é "autêntico" – em 2014, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silvapropôs a Dilma Rousseff que adotasse um perfil "Dilminha paz e amor" na campanha eleitoral. Em 2002, a campanha de Lula propôs ao então candidato o lema "Lulinha paz e amor"
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