Uma carga
de 64,9 quilogramas de substância análoga à cocaína foi apreendida pela
Polícia Rodoviária Federal e pela Polícia Federal na manhã desta
segunda-feira (28), na BR-020, na altura da cidade de Caridade, no Norte
cearense. Caso fosse comercializada no Brasil, o valor pago pela droga
poderia chegar a R$ 7,2 milhões.
A droga
foi encontrada durante abordagem policial a um veículo. O caso aconteceu
por volta das 6h50. O condutor de uma caminhonete modelo Amarok estava
sem o documento de habilitação. O carro tinha ainda outros dois
passageiros. Durante buscas nos sistemas de segurança pública, a polícia
constatou que o homem tinha relação com uma série de fraudes cometidas
no Pará. O nome do suspeito em questão, inclusive, estava registrado no
Diário Oficial daquele estado, com publicação em 26 de março de 2018,
identificando a fraude e cancelando a carteira de habilitação.
A equipe
também decidiu investigar os nomes dos outros dois ocupantes do veículo,
sendo uma mulher e um homem de nacionalidade estrangeira. Ele informou
que já havia sido preso pela Polícia Federal em Manaus (AM), em 2008,
por tráfico de drogas.
Durante
revista minuciosa ao veículo, os agentes encontraram um fundo falso na
carroceria e encontraram 59 tabletes de substância análoga à cocaína,
pesando 64,9 quilogramas. A droga fora exportada de um país vizinho ao
Brasil, com o preço original de $ 1,6 mil dólares por tablete, o que
soma um total de quase $ 95 mil dólares pela carga.
O
condutor do veículo afirmou que receberia R$ 10 mil pelo transporte.
Caso o entorpecente chegasse a ser comercializado no Brasil, o valor da
venda poderia chegar a R$ 7,2 milhões.
Os outros
dois ocupantes do carro alegaram não saber que o veículo estava
carregado da substância e apenas negociavam a compra do carro envolvido.
As três
pessoas foram presas e encaminhadas à sede da Superintendência Regional
da Polícia Federal no Ceará e vão permanecer à disposição da Justiça.
Eles vão responder por tráfico de drogas, associação para o tráfico e
uso de documento falso.
Fonte:Giro Sertão
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