Desde o último ano do Governo Michel Temer (MDB) e durante toda a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), as estatais brasileiras passaram a contrair lucro. Esta tendência foi revertida com apenas um ano de gestão Lula da Silva (PT). Para este ano, a expectativa é que as estatais brasileiras fechem a temporada com um rombo de quase R$ 6 bilhões, de acordo com Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do Tesouro Nacional relativo ao quarto bimestre.
Para o senador Rogério Marinho (PL), líder da oposição no Senado, há uma explicação para a mudança de rota: “O PT voltou”. “Desde que o STF flexionou a Lei das Estatais, houve um aparelhamento dos orgãos públicos, das estatais, de forma acelerada. É o aparelhamento da máquina. Estamos vendo pessoas com viés político, sem nenhuma capacidade técnica, presidindo estatais. Em 2015 as contas públicas fecharam com R$ 111 bilhões de prejuízo, de lá pra cá voltaram ao azul quando o PT saiu. Agora, o PT voltou”, disse em entrevista à 96 FM nesta quinta-feira (16).
O parlamentar também criticou a “sabotagem” do Ministério do Trabalho com o setor produtivo brasileiro. Rogério se referiu a medida tomada pelo Governo que impede o acordo direto entre empresas e funcionários para trabalhos aos domingos. “Ministro do Trabalho tem tratado questões com viés setorial, ele está ali para resgatar o velho e bolorento sindicalismo pelego da época da ditura de Vargas. Tudo que conseguimos modernizar, eles querem retornar ao passado. Isso é para permitir que os sindicatos possam ter posição de força sobre o comércio e ganharem suas contribuições de forma impositiva”, disse o parlamentar.
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