Chamado de mentiroso por uma brasileira, neste sábado (25), durante palestra no Brazil Forum UK, em Oxford, na Inglaterra, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), reagiu com ironia afirmando que um dos problemas do Brasil é “um déficit imenso de civilidade”. E neste domingo divulgou nota insistindo em sua versão de “volta do voto impresso” contestada pela mulher.
A mulher que estava na plateia e reagiu quando ele disse que precisou impedir “o abominável retrocesso que seria a volta ao voto impresso com contagem pública manual”, que ele definiu como “o caminho da fraude”.
Barroso sugeriu que ela entrasse na internet para verificar a defesa do “voto impresso e manual”, mas mulher insistiu em dizer que a fala do ministro era mentirosa e ganhou o apoio ao menos de outra pessoa na plateia.
O projeto derrotado no Congresso, após intensa campanha contrária da qual Barroso participou, previa impressora acopladas nas urnas eletrônicas, com ocorre na maioria dos países que adotaram a urna eletrônica de terceira geração. A brasileira é de primeira geração.
A previsão de impressão do voto seria por amostragem, permitindo à Justiça Eleitoral promover eventual conferência do voto registrado na urna eletrônica com seus respectivos comprovantes impressos. O projeto, como a mulher sustentou em Oxford, não previa “voto impresso com contagem pública manual”, como tem dito o ministro, exceto para essa eventual conferência por amostragem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário