sábado, 13 de agosto de 2022

Presidenciável propõe criminalizar ‘cristofobia’ no Brasil

 


O ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB) se registrou como candidato à presidência da República no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para disputar o pleito deste ano. No plano de governo de 12 páginas, Jefferson propõe a criminalização da “cristofobia” (aversão a Cristo e ao cristianismo em geral). O político também declarou à Corte ter um patrimônio de R$ 745 mil.

Roberto Jefferson teve a prisão preventiva decretada em agosto de 2021 por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), acusado de tumultuar o processo eleitoral, proferir discursos de ódio e atacar instituições democráticas. Desde janeiro, Jefferson cumpre prisão domiciliar sob algumas exigências, entre elas, fazer o uso de tornozeleira eletrônica e não fazer “qualquer comunicação com o exterior”.

Em uma linha do plano de governo, na seção de “aspecto político”, Jefferson cita: “Criminalização da Cristofobia”. O político, no entanto, não detalha ações práticas para combater a “cristofobia”.

Em 2020, Bolsonaro pediu à comunidade internacional para combater o que chamou de “cristofobia” durante o discurso na 75ª edição da Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas). “A liberdade é o bem maior da humanidade. Faço um apelo a toda a comunidade internacional pela liberdade religiosa e pelo combate à cristofobia”, afirmou à época. Candidato à reeleição, o presidente foca a agenda de campanha na população evangélica — grupo tido como um dos mais essenciais nas eleições de outubro.

Assim como Bolsonaro, Jefferson também defende a posse e o porte de armas de fogo.

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