O policial também é acusado da morte do lutador Luiz de França, de 25 anos, assassinado a tiros no dia 10 de fevereiro do ano passado. O processo consta como suspenso no sistema do judiciário potiguar. A última movimentação ocorreu no dia 6 de agosto, quando foi feito um registro de recebimento de um ofício da Polícia Militar. Em julho o tenente passou por exames de sanidade mental no Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep) após solicitação do advogado de defesa.
A audiência de instrução e julgamento estão sendo conduzidos pelo juiz criminal Felipe Barros, da Vara Criminal de Macaíba. Nesta terça foram ouvidas todas as testemunhas presenciais. O juiz agora aguarda as cartas precatórias enviadas para Natal. "Assim que retornarem e encerrarem algumas diligências, marcarei os interrogatórios para então concluir a instrução e julgar", detalha Felipe Barros.
O crime
A estudante de Direito estava com o tenente da PM quando foi morta em Macaíba. Os dois estavam em um Fiat Uno na estrada de terra. O policial alegou ter sofrido um atentado. Ao chegar no local, a polícia encontrou o oficial ferido com um colete a prova de balas. Izânia Maria Bezerra Alves estava morta no mesmo local. A estudante levou um tiro no pescoço, um no rosto e dois na cabeça.
Na época, o delegado Normando Feitosa, titular da Delegacia de Macaíba, informou que a namorada do tenente, Valéria Cortês, estava a 500 metros do local do crime. “Ela aguardava na granja pela chegada de Iranildo. O tenente disse que ele e a ex-mulher se davam bem. Eles se separaram há um ano e tinham um filho. Ele disse que estava levando a Izânia para conhecer o local para que depois ela pudesse levar a criança para ver o pai”, contou Normando.
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