“A previsão continua sendo essa. Pode ser modificada em virtude da crise financeira, mas ainda não sabemos”, ressalta o secretário Mairton França. De acordo com o prazo inicial, Oiticica deveria ter sido concluída em junho deste ano, mas atrasos no repasse de recursos do governo federal, aliados à lentidão no pagamento das indenizações, comprometeram a execução do cronograma. Após dois anos de obras, apenas 35% dos serviços estão prontos.
Para ver de perto os efeitos da estiagem no interior potiguar, equipes do G1 e da Inter TV Cabugi percorreram aproximadamente 1.400 quilômetros durante cinco dias. Foram visitadas 19 cidades no Seridó e Oeste – regiões que mais vêm sofrendo com a escassez. Em colapso no abastecimento d’água estão Acari,Antônio Martins, Carnaúba dos Dantas,Currais Novos, João Dias, Luís Gomes,Paraná, Pilões, Riacho de Santana, São Miguel e Tenente Ananias.
Já em Apodi, Caicó, Itajá, Jucurutu, Lucrécia,Parelhas, Pau dos Ferros e São Rafael, foi constatado que o nível das barragens vem baixando rapidamente e que a paisagem está mudando a cada dia. Muitas famílias já estão pensando em ir embora. Algumas, para fugir da seca, falam até em buscar uma sorte melhor em outros estados.
Quando concluída, Oiticica beneficiará direta e indiretamente cerca de 500 mil pessoas em 17 cidades. Com capacidade para mais de meio milhão de metros cúbicos de água, será a terceira maior barragem do estado.
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