Apesar da saída de 220 detentos, o
Sindicato tem –entre membros e “aliados”– cerca de 500 filiados em
Alcaçuz. Nessa contabilidade extraoficial, o exército do PCC totaliza
500 filiados, segundo o jornalista Carlos Madeiro. Segundo o UOL apurou,
alguns dos assassinados eram da chamada “massa”, ou seja, não
pertenciam a nenhum dos grupos. Apesar de “neutros”, o PCC os atacou.
Relatos ouvidos pelo UOL apontam que
evangélicos foram as primeiras vítimas do massacre do dia 14. Um pequeno
grupo teria optado por não tentar fugir – eles se ajoelharam com suas
bíblias em mãos, pedindo salvação. A atitude não sensibilizou, e eles
foram mortos. Por não fazerem parte de nenhuma facção, não foram
decapitados ou tiveram partes dos corpos arrancadas.
Haveria uma lógica por trás dos ataques:
demonstrar força para os neutros e, assim, convencê-los a tomar partido
nas próximas disputas. A estratégia, no entanto, não é garantida uma vez
que o Sindicato tem maioria no presídio e no Estado. “Eles têm que se
aliar a quem é aqui do Estado e pode proteger eles”, afirma o integrante
do Sindicato do RN.
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