domingo, 14 de abril de 2019

Acusados de planejar morte de radialista no RN devem ser julgados nesta segunda (15)


Após ser adiado quatro vezes, deve enfim ser realizado nesta segunda-feira (15) o júri popular unificado do ex-pastor evangélico Gilson Neudo Soares do Amaral e do comerciante Lailson Lopes, o ‘Gordo da Rodoviária.
Ambos são acusados de planejar a morte do radialista Francisco Gomes de Medeiros, o F. Gomes – assassinado a tiros em 18 de outubro de 2010 na cidade de Caicó, na região Seridó potiguar.
O julgamento está marcado para começar às 8h, no Fórum Desembargador Miguel Seabra Fagundes, no bairro de Lagoa Nova, Zona Sul de Natal.
Adiamentos
A última vez que o júri foi adiado foi no dia 24 de março. Na ocasião, o julgamento chegou a ser iniciado, mas Lailson Lopes se recusou a ser defendido pela Defensoria Pública e acabou recebendo voz de prisão. O ex-pastor Gilson Neudo, que já aguardava o julgamento preso, voltou para o sistema prisional. Já o comerciante, saiu do Tribunal do Júri algemado e também foi conduzido para o sistema carcerário.
Antes disso, em julho de 2017, Lailson já havia dispensado seu advogado e ficou sem defesa assim que a sessão começou. Diante da situação, não restou alternativa senão a magistrada marcar uma nova data para o júri.
Francisco Gomes de Medeiros tinha 46 anos e trabalhava na rádio Caicó AM. Ele foi assassinado na noite de 18 de outubro de 2010, deixando mulher e três filhos. 'F. Gomes', como era mais conhecido, foi atingido por três tiros de revólver na calçada de casa, na rua Professor Viana, no bairro Paraíba, lá mesmo em Caicó. Vizinhos ainda o socorreram ao hospital da cidade, mas o radialista não resistiu aos ferimentos.
Consórcio
Segundo o Ministério Público, os acusados de participação na morte de F. Gomes fazem parte de um 'consórcio' de pessoas que se uniram com um propósito: eliminar o comunicador.
Inicialmente, foram denunciados o mototaxista João Francisco dos Santos, mais conhecido como 'Dão', o comerciante Lailson Lopes, o ex-pastor Gilson Neudo, o advogado Rivaldo Dantas de Farias, o tenente-coronel da PM Marcos Antônio de Jesus Moreira e o soldado da PM Evandro Medeiros. Estes dois últimos não foram pronunciados e, consequentemente, acabaram excluídos do processo.
Fonte: G1RN

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