Abertas as urnas e contados os votos, há sempre um perdedor que nunca falta em nenhuma eleição: os institutos de pesquisas. Neste ano, eles avançaram demais em sua progressiva derrocada. Erros grosseiros foram cometidos em pleitos passados, mas o conjunto da obra em 2022 acendeu um alarme ruidoso e difícil de ignorar — que rondará o segundo turno como um fantasma de desconfiança e desprezo.
A essa altura, passado o choque dos números já contabilizados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), assistimos atônitos a “margens de erros“ que chegaram a ultrapassar 14 pontos de diferença (em relação à votação final de Bolsonaro). Para alimentar teorias da conspiração e constatações baseadas em evidências, os mesmos institutos, como uma orquestra, se aproximaram dos números finais de Lula. Curioso
O Instituto IPEC, antigo IBOPE, foi o um dos que mais envergonhou seus contratantes e até mesmo telespectadores de TVs, como a Globo, por exemplo, que usou uma margem fraudulenta para apresentar os números pró-Bolsonaro. Na última amostra, apresentada pela Globo um dia antes das eleições, o IPEC usou os 5% do erro (para mais ou para menos) para aumentar o percentual de Lula na tentativa de estimular o voto no petista, e tentou derrocar o nome de Bolsonaro abaixando a 37% a sua possíveel votação.
IPEC PASSOU VERGONHA
Candidatos | % de votos | Número de votos | |
---|---|---|---|
Lula PT | 48,4% | 57.258.115 | |
Jair Bolsonaro PL | 43,2% | 51.071.277 | |
Simone Tebet MDB | 4,2% |
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