quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Os 36 deputados na PB votam em papel após tumulto e quebra de painel eletrônico


Vídeo que circulou nas redes sociais flagra deputado desligando o painel eletrônico

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Após quase três horas de suspensão e do anúncio de que seria adiada, a eleição da mesa diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba, em João Pessoa, foi realizada neste domingo (1). O deputado estadual Adriano Galdino (PSB) foi escolhido como presidente no biênio 2015/2016. Para o biênio 2017/2018, o escolhido foi o deputado Gervário Maia (PMDB).
Galdino foi eleito presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba com 19 votos a 17 do deputado Ricardo Marcelo (PEN), que tentava a reeleição.
A escolha da mesa diretora chegou a ser adiada para segunda-feira porque os deputados questionavam a lisura da urna eletrônica e se negavam a votar manualmente. No início da tarde, durante um tumulto no cadastro dos novos deputados estaduais, o sistema eletrônico do plenário da Assembleia quebrou e seguranças entraram no plenário para controlar a confusão.
O deputado Tião Gomes (PSL) admitiu que desligou o sistema eletrônico. "Não acompanhamos o processo de sistema de candidatos na urna, e isso deu a entender que a eleição poderia ser fraudada. Desliguei o sistema eletrônico, não quebrei", disse Gomes.
A sessão foi suspensa por cerca de 20 minutos para que os deputados se acalmassem. Ao retornar, o então presidente anunciou que a eleição ocorreria na segunda-feira porque o sistema eletrônico não voltou a funcionar.
Pouco depois, a eleição acabou sendo realizada em cédulas de papel, em cumprimento ao regimento interno da Casa, que determina a eleição em 1º de fevereiro.

Confusão

O tumulto no início da sessão ocorreu porque um grupo de deputados afirmava que não teve acesso ao cadastro dos nomes dos candidatos. O deputado Jeová Campos (PSB) solicitou a votação manual, usando a cédula de papel, mas o presidente da sessão negou o pedido. Ao ser informado da decisão, Campos deu um murro na mesa.
Os deputados iniciaram uma confusão, alegando que o processo poderia ser fraudado. O deputado Trócolli Júnior (PMDB) questionou por que Ricardo Marcelo estava presidindo a sessão já que seria candidato à presidência e afirmou que a bancada queria "voto em cédula para marcação dos votos". O deputado Ricardo Barbosa (PSB) retrucou, dizendo que a declaração de Trócolli era "irresponsável".

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