O
Rio Grande do Norte fechou o primeiro semestre com o maior déficit dos
últimos cinco anos no saldo de empregos, que acumulou de janeiro a junho
um saldo negativo em 7.736 postos de trabalho formais. O saldo é
resultado da diferença entre contratações e demissões com carteira
assinada. O número é três vezes maior que o saldo do mesmo intervalo de
2013, quando o acumulado dos seis primeiros meses também foi negativo à
época.
Na série histórica, o estado vinha
registrando anualmente os primeiros semestres com uma quantidade maior
de demissões do que de admissões, com exceção do ano de 2014, que
registrou um saldo positivo de 2.146 vagas. Em 2011, o saldo do semestre
ficou negativado em 613 vagas, enquanto, no ano seguinte, o número
acentuou ainda mais, fechando em -781 postos de trabalho formais. Em
2013, o saldo negativo do semestre cresceu exponencialmente e chegou
-2.499 vagas.
A análise do comportamento mercado de
emprego formal no RN faz parte do Observatório dos Pequenos Negócios,
uma síntese conjuntural divulgada mensalmente pelo Sebrae no Rio Grande
do Norte. De acordo com os analistas responsáveis pelo estudo, esse
desempenho ruim no saldo de empregos é efeito do cenário econômico atual
de incerteza e redução do consumo e produção.
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