Nesta segunda-feira dia 10/07/2017, completam-se 35 anos da morte de Jackson do Pandeiro e,
para celebrar a memória do cantor e compositor, o Theatro Municipal do
Rio de Janeiro abrigará um festival em tributo a ele. A primeira edição
do Festival Harmonia dedicará no dia 20 um show em tributo ao artista,
com músicas suas interpretadas por nomes como Lenine, Roberta Sá, as instrumentistas do Trio Capitu e o grupo musical Carlos Malta & Pife Muderno, responsável pela base sonora da apresentação.
Há
exatos 35 anos silenciavam a voz e o instrumento do artista que ganhou o
apelido de Rei do Ritmo. Nascido em Alagoa Grande, na Paraíba, Jackson
do Pandeiro trocou Campina Grande e João Pessoa pelo Recife, para
crescer na carreira artística. No início dos anos 1950, veio a estreia
na Rádio Jornal do Commercio e o que seria seu primeiro sucesso, o coco
Sebastiana (aquele do "A, E, I, O U, Ypisilone"), composto por Rosil
Cavalcanti, com quem Jackson fez dupla.
Na segunda-feira dia 10 de julho é o 35º aniversário da morte de José Gomes Filho, muito mais conhecido como Jackson do Pandeiro. O pseudônimo foi inspirado nas estrelas de cinema do anos 1940 – “todos se chamavam Jack”, contava Jackson e, claro, no inseparável instrumento, o pandeiro.
Entre 1953, quando gravou os compactos “Forró de Limoeiro” (Edgar Ferreira) e “Sebastiana” (Rosil Cavalcanti), e sua morte por embolia pulmonar e cerebral em 1982, em Brasília, acompanhado de seu Pandeiro Jackson criaria uma obra que lhe credenciaria como um dos grandes nomes da música brasileira.
Toda a geração de cantores apontam que alcunha de Rei do Ritmo vinha não apenas das irresistíveis levadas usadas por Jackson nas gravações de baião, baião e xaxado, mas sobretudo de sua habilidade única em encaixar ritmicamente letras nas músicas, e de alterar livremente esta divisão métrica em incríveis improvisos.
Não é por menos que Chico Buarque, Alceu Valença, Geraldo Azevedo, Zé Ramalho, Gilberto Gil, Gal Costa, Os Paralamas do Sucesso e Lenine são alguns dos artistas brasileiros que, em algum momento da carreira, regravaram suas canções ou prestaram-lhe homenagem.
Junto com o pernambucano Luiz Gonzaga, cantou a realidade do povo pobre do Nordeste e foi, nas décadas de 50 e 60 do século passado, um ídolo nacional.
No palco, tinha uma ginga toda especial, uma mistura de malandro carioca com nordestino. Ficou famoso pelas umbigadas que trocava com a parceira e esposa Almira. Jackson do Pandeiro merece toda nossas homenagens.
*Ney Vital- Jornalista
Na segunda-feira dia 10 de julho é o 35º aniversário da morte de José Gomes Filho, muito mais conhecido como Jackson do Pandeiro. O pseudônimo foi inspirado nas estrelas de cinema do anos 1940 – “todos se chamavam Jack”, contava Jackson e, claro, no inseparável instrumento, o pandeiro.
Entre 1953, quando gravou os compactos “Forró de Limoeiro” (Edgar Ferreira) e “Sebastiana” (Rosil Cavalcanti), e sua morte por embolia pulmonar e cerebral em 1982, em Brasília, acompanhado de seu Pandeiro Jackson criaria uma obra que lhe credenciaria como um dos grandes nomes da música brasileira.
Toda a geração de cantores apontam que alcunha de Rei do Ritmo vinha não apenas das irresistíveis levadas usadas por Jackson nas gravações de baião, baião e xaxado, mas sobretudo de sua habilidade única em encaixar ritmicamente letras nas músicas, e de alterar livremente esta divisão métrica em incríveis improvisos.
Não é por menos que Chico Buarque, Alceu Valença, Geraldo Azevedo, Zé Ramalho, Gilberto Gil, Gal Costa, Os Paralamas do Sucesso e Lenine são alguns dos artistas brasileiros que, em algum momento da carreira, regravaram suas canções ou prestaram-lhe homenagem.
Junto com o pernambucano Luiz Gonzaga, cantou a realidade do povo pobre do Nordeste e foi, nas décadas de 50 e 60 do século passado, um ídolo nacional.
No palco, tinha uma ginga toda especial, uma mistura de malandro carioca com nordestino. Ficou famoso pelas umbigadas que trocava com a parceira e esposa Almira. Jackson do Pandeiro merece toda nossas homenagens.
*Ney Vital- Jornalista
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