Servidores da Assembleia Legislativa Estadual de São Paulo (Alesp) foram surpreendidos com a publicação, no Diário Oficial, do ato de exoneração de Luís Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula, condenado por corrupção e lavagem de dinheiro.
Luís Cláudio é réu em processo decorrente da Operação Zelotes no qual é acusado, ao lado do pai, de tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa na compra de caças suecos no governo Dilma Rousseff.
Servidores da Alesp alegam nunca terem visto o filho do petista em seu suposto local de trabalho e chegam a considerá-lo “funcionário fantasma”.
Ele estava locado no gabinete do deputado estadual Emídio de Souza (PT), recebendo salários como “auxiliar parlamentar”.
O parlamentar contou uma lorota para justificar a boquinha reservada ao filho do ex-presidente: “Ele vai cuidar da minha agenda, tramitação de documentos, projetos e emendas. E vai ajudar em redes sociais. Trabalhará internamente e cumprirá expediente todos os dias”.
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