O Rio Grande do Norte foi atingido por 28.366 descargas atmosféricas de 1º de janeiro a 29 de fevereiro deste ano. O número, compilado pela Neoenergia Cosern a partir de informações da plataforma Climatempo, representa uma redução de 27,94 % em relação aos dois primeiros meses de 2023, quando 39.367 raios atingiram o solo potiguar. As maiores incidências foram registradas em Apodi (1.415), Assú (1.329), Santana do Matos (1.154), Upanema (1.119) e Mossoró (1.026).
Ao longo de 2023, cerca de 113 mil raios caíram em todo o estado, aumento de 40% comparado a 2022. Os três municípios mais atingidos por descargas no ano passado foram Mossoró (7.902), Apodi (5.420) e Campo Grande (5.034). Os raios provocaram 3.191 interrupções no fornecimento de energia elétrica, deixaram cerca de 432 mil unidades consumidoras sem o serviço e danificaram aproximadamente 301 equipamentos do sistema, incluindo postes, transformadores e cabos.
“Monitoramos, de maneira ininterrupta, a questão climática em todas as regiões do Rio Grande do Norte. Nossas equipes são treinadas para atuar no menor intervalo de tempo possível quando há interrupção no fornecimento de energia provocado pela queda de um raio, priorizando sempre a segurança dos nossos colaboradores e da população”, ressalta Osvaldo Tavares, superintendente Técnico da Neoenergia Cosern.
Além de provocar perturbações no sistema elétrico da distribuidora, a queda de raios também pode comprometer as instalações elétricas das residências.
“A energia contida no raio sempre procura a terra. Ao atingir uma edificação, o caminho natural que ela percorre é por meio das partes condutivas das instalações elétricas, as ferragens estruturais ou, quando existentes, os cabos e hastes específicos para essa função. Por isso, é extremamente importante que, durante uma tempestade acompanhada de raios, as pessoas retirem os aparelhos elétricos das tomadas como forma de prevenção a choques e danos nos eletrodomésticos”, recomenda Antônio Lima, gerente de Segurança da Neoenergia Cosern.
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