Presos postam fotos no Facebook e WhatsApp de dentro de cadeia no RN
Do G1 RN
Arnon Victor Marques
Nascimento e Gleuber Santiago estão presos por assalto e publicaram
fotos no Facebook. Cássio Servulo Meira da Nóbrega, que responde por
tráfico de drogas, usou o WhatsApp (Foto: Reprodução/G1)
Pelo menos três detentos
estão postando fotos em redes sociais de dentro da Cadeia Pública de
Mossoró. A prisão fica na região Oeste do Rio Grande do Norte e possui
mais de 255 homens encarcerados. A capacidade, no entanto, é para 96
presos, segundo informou o capitão da PM Dino Max, diretor da unidade.
Arnon postou foto no dia
22 de maio no Facebook e em outra postagem escreveu: “A liberdade se
ganha um dia por vez”. O capitão confirmou que Arnon chegou à Cadeia
Pública no dia 23 de novembro de 2013. Já o detento Gleuber, que também
usou a mesma rede social, postou a foto no dia 4 de julho passado e
escreveu: “Vivos somos traídos. Presos somos esquecidos. Mortos deixamos
saudades”. Segundo o diretor, Gleuber foi preso no dia 13 de maio deste
ano. Já o preso Cássio Sérvulo, que está detido desde o último dia 27
de abril, enviou foto para o grupo do WhatsApp no qual que ele faz parte
nesta segunda-feira, dia 7, às 9h37.O G1 encontrou no Facebook fotos
publicadas recentemente pelos presos Arnon Victor Marques Nascimento e
Gleuber Santiago. Ambos cumprem penas por assalto. No WhatsApp, existe
um grupo intitulado 'Filhos de Jah', onde há uma foto do preso Cássio
Sérvulo Meira da Nóbrega, que responde por tráfico de drogas.
Aparelho bloqueador instalado terá que ser ajustado, pois acabou interferindo na comunicação da unidade e prejudicou a telefonia da vizinhança
(Foto: Marcelino Neto/G1)
Providências
De acordo com o capitão,
um equipamento bloqueador de celulares foi adquirido recentemente, mas o
aparelho acabou cortando o sistema de comunicação da unidade e também
os telefones celulares de moradores da vizinhança. A Cadeia Pública de
Mossoró fica às margens da RN-015, perto da comunidade de Riacho Grande,
a pouco mais de 15 quilômetros do Centro da cidade. Em razão da
interferência, Max disse que o equipamento terá de ser ajustado para que
seja ligado novamente, o que deve acontecer até o final do mês.
Até lá, o capitão
afirmou que será feita uma revista minuciosa em todas as celas da
unidade, e que aparelhos celulares, cartões e chips que forem
encontrados serão encaminhados para a Polícia Federal, que já está
fazendo um trabalho de investigação para identificar a comunicação que
os detentos estão tendo com criminosos que estão fora dos presídios.
<<< PUBLICIDADE: >>>
Nenhum comentário:
Postar um comentário