Apesar do
empenho já garantido pelo DNOCS de R$ 28 milhões, para a continuidade
das obras da Barragem de Oiticica, moradores do Distrito de Barra de
Santana, que será ocupado pela água do maior reservatório hídrico do
Seridó, ainda protestam pela construção da nova localidade, bem como
pelo recebimento das indenizações.
Os moradores aguardam uma decisão hoje do Governo do Estado para desocuparem o canteiro de obra caso sejam comprido o acordo que eles estão querendo
“A obra não é apenas a construção
física. A obra vai mais além que isso, envolve o mais importante que é o
social, a construção das novas casas e da nova Barra de Santana. Queremos
dizer que queremos nossos direitos garantido por lei .
A obra da barragem de Oiticica, às
margens do rio Piranhas-Assú, foi iniciada em agosto do ano passado ao
custo inicial de R$ 311 milhões, capacidade de 556 milhões de metros
cúbicos e possibilidade de atender uma população de 350 mil pessoas no
Seridó e Vale do Assú. Do total do investimento, 93,89% dos recursos são
de responsabilidade do governo estadual, enquanto o Executivo potiguar
ficou com a contrapartida de 19 milhões de reais. Segundo dados da
secretaria estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMARH), a
obra física está 25% concluída. Inclusive a primeira parcela de milhões
de reais foi repassada às empresas KL, Encalço e EIT.
Moradores da Barra de Santana, principal
comunidade atingida pela obra na zona rural de Jucurutu, iniciaram mais um
movimento desde (12/04/2014) alegando que a União não acompanhou no
mesmo ritmo a responsabilidade social, incluindo desapropriações e
indenizações. “Estamos desesperados e na estaca zero, pois não foi paga
nenhuma indenização, o desmatamento e a terraplanagem do novo local
para construção da nova Barra de Santana”, lamentou a moradora Érica
Gomes. Quase mil cadastrados aguardam análise junto à Procuradoria do
Estado.
Um grupo está acampado em frente ao
canteiro de obras de Oiticica, mas os integrantes dos movimentos sociais
que acompanham o debate afirmam que a movimentação é pacífica, está
aberta à negociação no próprio canteiro de obras e conta com apoio dos
sindicatos rurais, CODEPEME, CUT, FETARN, FETAM/RN e diocese de Caicó,
dentre outras entidades. A população afirma que só deixará a área depois
que o governo avançar, pelo menos, com 40% das indenizações concluídas e
das casas construídos no local escolhido para reassentamento, o Alto do
Paiol.
Sobre a firma vem num grande prejuízo para a construtora Encalço e EIT que caso continue pode ave demissões de 300 trabalhadores sendo muito prejuízo para ambas ás partes vamos torcer que isso não aconteça que o governo compra sua palavra finalizou os moradores.
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