A
Adutora de Engate de Jucurutu foi projetada depois que a cidade de
Jucurutu teve um colapso em seu abastecimento. Primeiro a Companhia de
Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) fez o projeto e este não
foi aproveitado pelo Departamento Nacional de Obras Contra a Seca
(Dnocs), alegando que havia erros e que iriam revisar estes erros.
Num
primeiro momento, segundo o vereador Márcio Soares, as obras foram
feitas de forma “errada”. A empresa estava montando os canos, mas quem
fez a terraplanagem e outros benefícios foram às máquinas cedidas pela
Prefeitura de Jucurutu. “Denunciei este fato com fotos ao Ministério
Público Federal”, diz o vereador Márcio Soares. Os canos foram
arrancados.
As
obras atrasaram. No início de 2014, o prefeito George Queiroz cobrou
compromisso do DNOCS na conclusão da obra, que só veio acontecer no mês
de junho. “Nesta época, funcionou com a metade da capacidade por um
período inferior a dois meses e depois nunca mais funcionou. Está sem
qualquer utilidade”, reclama o vereador.
O
sistema adutor de engate rápido foi o meio que o governo do Rio Grande
do Norte e o DNOCS encontrou para abastecer cidades em situação de
colapso. Além de Jucurutu, o município de Pau dos Ferros também está
sendo abastecida com este tipo de adutora. No caso de Jucurutu, o
investimento federal foi de aproximadamente R$ 3 milhões.
A
Polícia Federal, através de sua assessoria, informa que existe uma
associação criminosa entre empresários, DENOCS, CAERN e Prefeitura que
teria desviado recursos públicos federais desta obra. A Investigação
atende solicitação do Ministério Público Federal, que teria recebido
denúncia dos vereadores de Jucurutu e a própria sociedade durante
Audiência Pública.
Nenhum comentário:
Postar um comentário