quinta-feira, 29 de maio de 2014

Famílias atingidas pela construção da Barragem de Oiticica ainda continua no canteiro de obra aguardando indenizações


Apesar do empenho já garantido pelo DNOCS de R$ 28 milhões, para a continuidade das obras da Barragem de Oiticica, moradores do Distrito de Barra de Santana, que será ocupado pela água do maior reservatório hídrico do Seridó, ainda protestam pela construção da nova localidade, bem como pelo recebimento das indenizações.
Os moradores aguardam uma decisão hoje do Governo do Estado para desocuparem o canteiro de obra caso sejam comprido o  acordo que eles estão querendo     
 “A obra não é apenas a construção física. A obra vai mais além que isso, envolve o mais importante que é o social, a construção das novas casas e da nova Barra de Santana. Queremos  dizer que queremos nossos direitos garantido por lei .
A obra da barragem de Oiticica, às margens do rio Piranhas-Assú, foi iniciada em agosto do ano passado ao custo inicial de R$ 311 milhões, capacidade de 556 milhões de metros cúbicos e possibilidade de atender uma população de 350 mil pessoas no Seridó e Vale do Assú. Do total do investimento, 93,89% dos recursos são de responsabilidade do governo estadual, enquanto o Executivo potiguar ficou com a contrapartida de 19 milhões de reais. Segundo dados da secretaria estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMARH), a obra física está 25% concluída. Inclusive a primeira parcela de milhões de reais foi repassada às empresas KL, Encalço e EIT.
Moradores da Barra de Santana, principal comunidade atingida pela obra na zona rural de Jucurutu, iniciaram mais  um movimento desde  (12/04/2014) alegando que a União não acompanhou no mesmo ritmo a responsabilidade social, incluindo desapropriações e indenizações.  “Estamos desesperados e na estaca zero, pois não foi paga nenhuma indenização, o desmatamento e a terraplanagem do novo local para construção da nova Barra de Santana”, lamentou a moradora Érica Gomes. Quase mil cadastrados aguardam análise junto à Procuradoria do Estado.
Um grupo está acampado em frente ao canteiro de obras de Oiticica, mas os integrantes dos movimentos sociais que acompanham o debate afirmam que a movimentação é pacífica, está aberta à negociação no próprio canteiro de obras e conta com apoio dos sindicatos rurais, CODEPEME, CUT, FETARN, FETAM/RN e diocese de Caicó, dentre outras entidades. A população afirma que só deixará a área depois que o governo avançar, pelo menos, com 40% das indenizações concluídas e das casas construídos no local escolhido para reassentamento, o Alto do Paiol.

Sobre a firma vem num grande prejuízo para a construtora Encalço e EIT que caso continue pode ave demissões de 300  trabalhadores  sendo muito prejuízo para ambas ás partes vamos torcer que isso não aconteça que o governo compra sua palavra finalizou os moradores.    
 
Foto: Damião Oliveira


<<< PUBLICIDADE: >>>

Nenhum comentário:

Postar um comentário