A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte
definiu nesta quinta-feira (04) que o ex-governador Fernando Freire
deve continuar preso no Comando Geral da Polícia Militar. A decisão do
desembargador Gilson Barbosa, que desempatou o julgamento do pedido de
concessão do habeas corpus, sustenta haver fundamentos suficientes para a
manutenção da situação de prisão atual. A sessão terminou 2 a 1 pela
manutenção da prisão de Freire.
Na sessão
anterior, no dia 28 de janeiro, a desembargadora Zeneide Bezerra já
havia votado pela manutenção da prisão do ex-governador. Já o
desembargador Glauber Rêgo, votou pela concessão do habeas corpus, com o
argumento de que não haveria fato atual que justificasse a manutenção
da prisão e condicionou a liberdade provisória à aplicação de medidas
cautelares, como a proibição de se ausentar do país e a proibição de
contratar com a administração pública ou direitos políticos, dentre
outros.
Advogado de defesa do ex-governador, Flaviano da Gama Fernandes afirma que vai recorrer da decisão. “Iremos,
sem dúvida, recorrer ao STJ. Esse é o próximo passo. Queríamos resolver
nesta instância (TJRN), mas temos degraus e, agora, moveremos recurso,
que chega mais forte ao Superior Tribunal de Justiça”, disse.
O ex-governador foi detido no dia 25 de julho de 2015 na orla da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. Freire morava havia três meses na capital carioca e residia no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste da cidade.
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