Os invasores deixarão o local cumprindo a determinação da juíza, Sophia Nóbrega Câmara Lima, da 9ª Vara Feral de Caicó. Inclusive a decisão foi prolatada no dia 31 de janeiro, deste ano. O Oficial de Justiça fará uso da força policial, porque, a princípio, eles tinham que sair de forma amigável, o que não aconteceu.
A magistrada federal, determinou que a EMPARN e o Estado do Rio Grande do Norte providenciem transporte suficiente e necessário à remoção das famílias ocupantes da propriedade, para a Fazenda Gruta do Bode, em Cangaretama/RN, à margem da BR-101 ou para suas residências ou de familiares, não podendo os ocupantes permanecerem em distância inferior a 15 km da área invadida.
As terras ocupadas pelo MST estão localizadas no Posto Agropecuário de Caicó/RN, localizado Sítio Mundo Novo – situado no km 08 da rodovia que liga Caicó a Jucurutu.
Na mesma decisão, a magistrada destaca determina a EMPARN deve providenciar o cercamento de todo o perímetro de sua propriedade e tomar as providências que entender necessárias à manutenção da segurança da área. E ainda que o Estado deve providenciar efetivo policial para realizar ronda ostensiva na região do prédio do órgão, pelo tempo necessário à manutenção da segurança da área.
Devem participar da desocupação, policiais Militares, Rodoviários Federais, Federais, Corpo de Bombeiros entre outros órgãos.
Caicó: MST deixa terras da Emparn ocupadas ilegalmente
Policiais
federais, militares e Civis, deram cumprimento na manhã desta
segunda-feira (15), ao mandado de reintegração de posse das terras da
Emparn na zona rural de Caicó, ocupadas por dezenas de famílias do
Movimento dos Sem Terra – MST.
A oficiala de Justiça, Constância Costa, fez o primeiro contato com os líderes, Francisco e Beto, do movimento. Ela lembrou que a decisão já tinha sido tomada e que não tinha mais como negociar. “Nós viemos para cumprir o mandado”, disse.
O delegado da Polícia Federal, Cristian Gomes, disse aos membros do movimento que eles tinham que mostrar os documentos de identidade pessoal e guardar as ferramentas (foices, enxadas e facões) que estavam usadas. “Nós precisamos que todos vocês se identifiquem, mostrem seus documentos e guardem todas as ferramentas, já que não se faz necessário o uso delas aqui. Nós não temos muito tempo. Temos que cumprir o mandado e é bom que todos agilizem o mais rápido que puderam a saída daqui da área”, disse.
O maquinário da Emparn foi usado para fazer a derrubada das barracas de madeira que foram feitas pelos membros do movimento no local.
FOTOS: Sidney Silva
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