Os
delegados Silvio Fernando e Daniele Filgueira concederam na tarde desta
segunda-feira (24) uma coletiva de imprensa, na Degepol, para detalhar a
prisão do tenente da polícia militar Iranildo Félix de Sousa, acusado
de assassinar o professor de muay thai Luís de França, no dia 10 de
fevereiro deste ano. O delegado geral, Adson Kepler, também participou
da entrevista.
Durante a coletiva a delegada Daniele
Filgueira esclareceu que durante as investigações todos os álibis
trazidos pelo tenente em sua defesa foram quebrados, a polícia também
colheu provas que confirmam que o tenente vinha ameaçando pelo menos
três testemunhas, além disso, há outras provas que estão em segredo de
justiça e, segundo a delegada, confirmam a participação efetiva do
tenente Iranildo no homicídio de Luís de França.
O delegado Silvio Fernando explicou que a
contradição entre o depoimento do tenente e os registros feitos por uma
câmera de segurança e pelo controle de entrada da academia frequentada
por Iranildo também foram fatores importante para que sua prisão
temporária fosse decretada.
“Em depoimento o tenente disse que chegou na academia por volta das 8h05, quando na verdade o registro biométrico do local acusou que ele chegou à academia por volta das 10h08, ou seja são duas horas de diferença da hora informada pelo tenente no depoimento”, disse o delegado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário